Os salões, com seus enormes pórticos de vidro, abriam-se para os jardins japoneses que o próprio artista planejou. Os convidados podiam admirar os montes artificiais, os lagos, as carpas e a chuva primaveril respingando nas folhas e nas pedras. Tanto a festa quanto a casa que a comportava eram o cenário de uma biografi a singular: a de alguém que nasceu no Japão e chegou ao Brasil aos 10 anos de idade. Um imigrante que veio colher café no interior de São Paulo e que se lançou ao desafio de se “inventar como pintor” e se tornar “o mais brasileiro dos japoneses no Brasil”. Texto originalmente publicado em &Design Ed. 05 nº 05. 2024.
Share this post
Mabe e os jardins da memória
Share this post
Os salões, com seus enormes pórticos de vidro, abriam-se para os jardins japoneses que o próprio artista planejou. Os convidados podiam admirar os montes artificiais, os lagos, as carpas e a chuva primaveril respingando nas folhas e nas pedras. Tanto a festa quanto a casa que a comportava eram o cenário de uma biografi a singular: a de alguém que nasceu no Japão e chegou ao Brasil aos 10 anos de idade. Um imigrante que veio colher café no interior de São Paulo e que se lançou ao desafio de se “inventar como pintor” e se tornar “o mais brasileiro dos japoneses no Brasil”. Texto originalmente publicado em &Design Ed. 05 nº 05. 2024.